segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Gauchês!



Muita gente já conhece a história da minha mãe, gaúcha do interior, que chegou no Rio de Janeiro, entrou numa padaria e pediu:

- Tchê, me dá um cacete!

Para os cariocas, cacete é palavrão. Eles falam tudo errado. Chamam o cacete de pão francês. Que eu saiba, pão francês é em Paris. No Brasil, é cacete e cacetinho. Pelo menos no Brasil do sul.

Em São Paulo, eles dizem bengala. Pra mim, bengala é aquele apoio de madeira que alguns velhos usam pra caminhar. Em Salvador (BA), você vai na padaria e tem que pedir uma vara. O pão pequeno, pode pedir pelo nome correto: cacetinho.

A confusão é grande, e o verdadeiro nome do pão é um assunto polêmico em todo o país. No interior paulista, ele é conhecido como filão e filãozinho. Alguns lugares chamam de Clóvis. No interior do estado do Rio, é Brizola e Brizolinha. A coisa não tem lógica!

Quando vim morar no Rio de Janeiro, ninguém entendia o que eu falava. Um dia, comentei com a empregada que havia deixado o relógio na gaveta do bidê e ela começou a rir. Aqui, bidê não é a mesinha de cabeceira, é aquele chuverinho que se usa no banheiro.

Mesa de cabeceira é conhecida como criado-mudo. Eu, hein!

Criado-mudo é muito esquisito, não é?

As pintas não sabem falar português direito. Pechada de carro eles dizem que é uma batida; batida de banana é vitamina; torrada é queijo quente; lancheria é lanchonete; bergamota é tangerina... Em Curitiba (PR), eles chamam bergamota de mimosa. Perguntei se eles comem ou se chupam a mimosa, mas ninguém conseguiu me explicar.

Uma gaúcha de Caxias chegou numa festa de crianças, no Rio, e comentou que estava a fim de “comer uns negrinhos”. Pegou mal! Foi acusada de pedofilia. O tradicional doce de leite condensado com chocolate, os cariocas chamam de brigadeiro. Pô, nada a ver! Negrinho e branquinho é muito melhor que brigadeiro e brigadeiro branco.

Meu amigo Ivan Lins, um dos maiores artistas da nossa música brasileira, foi tocar em Porto Alegre (RS). No primeiro dia, a produção marcou um programa de televisão. Do estúdio, sairiam direto para o Barranco, a famosa churrascaria da capital gaúcha. Ivan, como todo carioca que chega ao sul, queria comer um bom churrasco.

Na entrevista ao vivo, comentou empolgado:

- Eu adoro Porto Alegre. Gosto das pessoas, do clima, da cidade... Quando chego, fico entusiasmado. Agora mesmo, vou sair daqui e vou dar uma barranqueada. Tô louco pra dar uma barranqueada!!!

Como estavam no ar, ao vivo, a apresentadora perdeu a graça, ficou vermelha e, sem saber o que fazer, chamou os comerciais.

Só então Ivan ficou sabendo que “barranquear”, pro gaúcho, significa encostar uma égua no barranco e crã. Ou seja, zoofilia, bestialismo, sexo com animais.

A entrevista teve uma enorme repercussão. A temporada de shows foi um sucesso e Ivan Lins se transformou em símbolo sexual no Rio Grande.
Macho barbaridade!


Kledir Ramil

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O salário de um Deputado Federal.

Bom, a postagem de hoje não tem nada ver com esse blog. Pensando bem, tem sim. Pois aqui eu só posto coisas para fazer as pessoas darem risadas.
Esse texto não fui eu que fiz, e não fui eu que consegui essas informações. Esse é um assunto que me chamou muita a atenção depois de um amigo meu, Igue, postar na comunidade de nossa cidade. Eu apenas o copiei e joguei aqui.
Bom, era isso. Só quis esclarecer essa parte. Só estou postando no meu blog, pois tem algumas pessoas que volta e meia aparecem por aqui. E por eu achar importante espalhar esse tipo de informação para o maior número de pessoas possíveis.

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Nas eleições de 2010, o povo vai eleger um novo Presidente da República, 54 senadores, 513 deputados federais e cerca de 1050 deputados estaduais.

Obviamente, os candidatos à presidência são sempre o centro das atenções, e o resultado da eleição deste cargo é o mais aguardado.

Mas as atenções deveriam estar voltadas para outro lado. É impossível não sentir repulsa ao ler a matéria publicada na Super Interessante (nº281, pág. 46). De acordo com o texto, veja quanto cada DEPUTADO FEDERAL custa, por mês:

Valores:


R$60.000,00 - Verba de Gabinete - Cada um dos 513 Dep. Fed. possui esta verba mensal para gastar com material de escritório e pagar até 25 assessores parlamentares;
R$15.000,00 * - Verba Indenizatória - É para gastos com gasolina, comida, hospedagem, aluguel de escritório (Sim, além dos que eles têm no Congresso) e consultorias - Sendo que consultoria pode ser qualquer coisa que os deputados decidirem chamar de consultoria;
R$3.000,00 - Aux. Moradia - A ajuda no aluguel vale até para deputados do Distrito Federal.
R$4.000,00 * - Cota Postal e Telefone - É preciso muito correio e DDD pra contatar as bases. A cota também pode incluir despesas com internet banda larga;
R$1.000,00 - Impressões e Assinaturas - Além de imprimir o que acharem necessário, nossos representantes têm uma grana pra assinar jornais e revistas;
R$9.000,00 * - Passagens - Podem ser compradas sem justificativa alguma;
R$8.000,00 - Assistência médica
R$16.512,09 - Salário mensal - Com direito a 13º, 14º e 15º salários.

Cada DEPUTADO FEDERAL custa, por mês, R$166.512,09. Sim, isso mesmo: Cento e sessenta e seis mil, quinhentos e doze reais com nove centavos.
Isso vezes 513: R$ 85.420.702,17 (oitenta e cinco milhões, quatrocentos e vinte mil, setecentos e dois com dezessete centavos).

Vergonha. Vergonha.
Vergonha de saber que tem gente que nem vai ler isso tudo por preguiça.


Vergonha de saber que UM deputado embolsa por mês o que 69 brasileiros produzem no mesmo período.

Por isso eu peço, amiguinhos... Só nós podemos mudar isso! A presidência é um cargo importante, mas a corrupção ocorre mais embaixo. Atenção na hora de escolher o candidato. Pesquise, cobre, exija!

Se tu tem que trabalhar feito um condenado pra ganhar teu salário, tu vai deixar que ele leve isso de boa?
Esse tópico não tem a intenção de mencionar qualquer candidato, apenas de alertar sobre a importância dos numerozinhos mais caros que a gente digita na urna eletrônica.

Por que eu falo isso? Porque é o MEU dinheiro que tá sendo roubado, e eu não sou trouxa.

Pensem nisso.

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Aqui em baixo tem um vídeo do Felipe Neto falando algumas coisas bem legais sobre políticos.



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Coisas para se fazer na fila banco.




- Imite o ruído de fogos de artifício quando o caixa atender alguém.
- Conte uma piada sem graça e ria sozinho.
- Insinue que a grávida que está na fila do Caixa Preferencial usa barriga postiça.
- Venda rifa.
- Leia em voz alta os folhetos de propaganda do banco.
- Toda vez que o painel de senha mostrar um número, repita-o em voz alta.
- Mantenha-se de costas para a pessoa à sua frente.
- Peça para guardarem seu lugar e, ao voltar, passe na frente de quem guardou.
- Toque o jingle do banco com a boca, imitando um trombone.
- Sempre que o caixa validar um documento, imite o ruído de uma máquina registradora.
- Informe as horas, minuto a minuto, seguido do slogan do banco.
- Quando alguém não conseguir fazer uma operação no caixa eletrônico, murmure: “OSTRA”.
- Duble, em voz alta, o caixa dizendo a um cliente que o saldo dele está negativo.
- Quando a fila andar, finja que está cochilando.
- Encoste o dedão à esquerda das costas da pessoa à sua frente. Quando ela se voltar, vire bruscamente a cabeça para a direita.
- Cante uma da Jovem Guarda e diga:
“ TODO MUNDO COMIGO, SHA-LÁ-LÁ-LÀ!”
- Minta que há um caixa disponível, e sem fila, no andar de cima.
- Espalhe que a senhora gorda, lá do fundo, tem uma arma na bolsa.
- Pergunte se alguém quer ser sua testemunha num processo contra o banco.
- Veja com o segurança se ele deixa você dar uma olhadinha no revólver dele.
- Pergunte ao caixa por que eles cospem no dinheiro quando vão contá-lo.
- Conte histórias de assalto a banco.
- Monte um aviãozinho de papel e jogue na mesa do gerente.
- Ensine um colega de fila a fazer massagem cardíaca.
- Ria descontroladamente das pessoas que ficam presas na porta giratória.
- “Por que bancos gastam tanto com propaganda e nada com caixas?”
- Coma uma goiaba.
- Quando chegar sua vez de ser atendido, puxe um longo discurso do bolso e leia.